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A partir de então...

                        As Igrejas Assembléias de Deus começaram a  se dividir, criando ministérios independentes e tão variados ao longo do tempo, que hoje, existem muitas denominações, milhares delas, que não tem a menor ligação entre si e nem mesmo levam o nome de Assembléias de Deus.

 

Tal multiplicação desordenada permitiu a orígem de muitas seitas, de muitas heresias, e esse fenômeno aconteceu até mesmo no seio das Pentecostais mais tradicionais.

 

Um prato cheio para os mistificadores...

 

             O pentecostalismo se torna místico, a partir do momento em que um Pastor pentecostal  começa a acreditar que pular e gritar, naqueles momentos em que está sobre o Altar pregando a Palavra, faz com que ele esteja demonstrando uma poderosa manifestação de fé.

 

Mas isso não é verdade!...

 

        A realidade dessas manifestações é que elas são puramente emocionais;

 

E a Ética Pastoral ensina que, quando um Pastor está sobre o Altar o seu compromisso é exclusivamente o de se manter na  santa comunhão com o Espírito Santo, que, por inspiração divina, fala através do Seu vaso.

 

 

[1] No Brasil as Igrejas Assembléias de Deus tiveram sua orígem em 1.911 fundadas por Daniel Berg e Gunnar Vingren, lá no Belém do Pará – Assembléias de Deus Ministério Belém.

 

​

Isso significa ser sóbrio no vestir, observar a postura física, observar a boa dicção no falar, fugir dos caquetes viciantes, não coçar o nariz ou os ouvidos, etc... e segue-se uma série de regras objetivando manter uma boa aparência, uma boa educação no trato com os membros e ouvintes da Igreja.

 

Até se entende que, no calor da pregação, aconteçam momentos de euforia ou exaltação, dependendo do estilo de quem prega, ou do fogo que está descendo, mas que esses momentos sejam manifestados  ponderadamente, recomenda o Apóstolo Paulo.

 

E a explicação para isso, é muito lógica: Se cada um, dentro do seu estilo, começar a fazer o que quiser, o resultado final será sempre... isso... o que se vê hoje em dia, na maioria dos Templos.

 

Não adianta dizer com toda a sutileza que esses procedimentos são fontes de deturpações do objetivo do Altar, porque na verdade, ninguém é mais sutil do que o demônio, porque ele tem milênios de experiência na arte de desviar os incautos;  e isso é o que ele mais tem feito.

 

E como, ou quando um pregador pode ser considerado incauto?

Bom, nos dias de hoje, quase sempre, mas a resposta se apresenta através de exemplos:

 

Existe o seguinte ditado popular:  “diga-me com quem andas, e eu te direi quem és!”

 

                        Quando um pregador inclui em seu rol de companheiros de pregação outros pregadores que têm a forte tendência de ser da lei, nos moldes dos fariseus, inconscientemente começa a imitá-los;

Imitar é uma característica mediata do ser humano – ele simplesmente é assim.

 

Há outro ditado popular que diz “O homem é um produto do meio em que vive!”

 

Lembrem-se de que o Apóstolo Paulo dizia “sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo!”

 

             Ele queria que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor Jesus.

 

E não adianta querer ser “o cara”, porque todos indistintamente sempre estão a imitar os seus mestres ou modelos, assim como as crianças imitam os pais.

Novamente: Essa é uma característica mediata do ser humano; Eu procuro imitar o meu Pastor!...

 

É um fato plenamente observável que:

 

 – Quando um pregador está  tão somente buscando a comunhão com o Espírito Santo,  preparando-se para servir com plenitude ao comando do Espírito, e preocupado tão somente em servir;

Então a pregação que ele preparou flui de uma forma tão maravilhosa que todos se comovem;  não por uma simples emoção, mas sim porque o Espírito falou poderosamente.

 

 

 – Quando um pregador  está preocupado mais em imitar aqueles  outros pregadores seus amigos, considerados de  grande projeção, que são mais reconhecidos por sua fama, ...

 

Olha, nem precisa completar o quadro, é mais do que evidente que a sua pregação será pífia;  porque a sua atenção total está voltada totalmente em igualar ou superar aqueles a quem admira, e a sua admiração está em homens e não em Deus.

 

Essa é a hora em que,  verdadeiramente na carne, inicia-se a série de  gritarias; o Pregador começa a pular e sapatear em cima do Altar, de repente tem crente girando que nem pomba gira no centro do templo, outro sai correndo e volta correndo, outro ainda “cai no espirito”...

Olha, está tudo ali, consegue-se ver de tudo, menos...

 

Cadê a presença do Espírito Santo?... não basta falar que Ele está ali, Ele tem que estar!

 

Aquele a quem devemos todo o respeito no templo e que, no monte Sinai fez com que Moisés descalçasse as sandálias porque o terreno em que pisava era Santo...

 

Aquele a quem todos se prostravam com o rosto no pó pois  acreditavam que se tão somente vissem a face do Senhor morreriam...

 

Isso era demonstração de respeito!

​

Você pode mesmo acreditar que nos dias de hoje, o Espírito Santo perdeu a linha  e  partiu para um “vale tudo” dentro do lugar que deve ser Santo?...

 

Essas distorções são perfeitamente humanas e compreensíveis, mas é no fundo, um desvio de foco com certeza provocado por aquele que tem milênios de prática nisso: 

Desviar você dos Santos Propósitos.

 

Nessa situação, a pregação pode até emocionar a platéia (veja como já não os vejo como membros ou ouvintes cristãos, mas sim como platéia) mas com certeza vai emocionar mais ainda ao Criador...

quando estou nessas reuniões, nesses cultos, parece até que ouço o Senhor dizendo:

 

“Foi por essas coisas todas que quase destruí Israel...

                                                                   Haja paciência!... Ô povo que não se converte!”

 

Existe outra consequência, resultante de toda essa manifestação tão em moda atualmente:

 

A Bíblia diz que somos responsáveis por todo aquele que se perder por consequência de não evangelizarmos;

Se o sangue correr por indiferença do cristão o sangue derramado será requerido do cristão;

Se alguma alma se perder porque você não lhe anunciou a Palavra, a culpa dessa perda recairá em suas mãos.

 

Agora é hora de imaginar uma situação possível:

                                                                                                 “Imagine um jovem, com a tradicional desilusão amorosa,  própria da adolescência, e que está à beira do suicídio por conta de uma depressão... muito jovem faz isso!

Bem, esse jovem, desesperado, resolve procurar uma Igreja – é isso aí, ele vai vir à sua Igreja!...

 

Pra ele é o ultimo recurso, morrer ou procurar Deus;

Quando ele chega à Igreja,  à sua Igreja, onde ele nunca esteve antes, tudo o que ele vê é aquele capotamento de membros e pregadores, gritando e se agitando”... então eu pergunto:

 

Será que ele, que nunca esteve antes em uma Igreja, irá ver a obra do Espírito Santo no seu Culto?

Ou será que ele vai assustar e fugir daquele grupo que, a seus olhos, é apenas um grupo de malucos?

Se ele for embora... se ele se perder... seu sangue será requerido de você!

 

Só mais um exemplo:

             “Em uma cidade,  sede de campus universitários, um pregador é advertido que  professores ,  intelectuais e alunos da universidade poderão estar presentes no culto, orientando que esse pregador venha a agir com observância das regras de etiqueta, para não escandalizar. Então o pregador responde: 

Eu pulo e sapateio, se eles se escandalizarem o problema é deles!”

 

Novamente eu pergunto: Se eles forem embora, escandalizados e para não mais voltar, de quem serão requeridas essas almas que se perdem?...

 

Finalizando,

se  abandonarmos o sincretismo religioso, porque essas práticas do moderno pentecostalismo é uma situação claramente resultante de sincretismo;

 

se verdadeiramente nos convertermos;

 

se voltarmos ao início...  

 

“Ser pentecostal significava:

 

  • Admitir o Fogo do Espírito Santo, que se manifestava:

    • No Batismo com o Espírito Santo.

    • Nos Dons do Espírito Santo.

    • Nas evidências do falar em línguas estranhas ou língua dos Anjos.

 

Fatos esses, que as Igrejas Históricas Reformadas não aceitavam e se posicionavam contra.

Essa é a essência do Pentecostalismo.”

 

                                        Então já será um bom recomeço!

 

 

                                "Que o Espírito Santo de Deus dirija o entendimento de todos aqueles que lerem esse artigo, para que não haja interpretações errôneas que se distanciem do verdadeiro objetivo de nossas advertências, as quais tão somente tem por objetivo o resgate do verdadeiro Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo!  Que as bençãos de Deus estejam em mim e em você, unindo-nos no verdadeiro Amor Ágape!”

                                                            Amém!

                                                                                                                                     

​

Amo  o  Senhor!                                                                                 Roberto  Araraq  

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